REGENERAÇÃO DE FRAGMENTOS DO TECIDO ESPLÊNICO

Filipe Piazza Santiago, Rodolfo Malagó

Resumo


O baço é um órgão linfóide que desempenha funções importantes para o organismo, como a produção de linfócitos, monócitos e bilirrubina; além de ser responsável pela hemocaterese (MARQUES, 2004; MALAGÓ, 2007). A falta do baço levaria a um risco maior para septicemias, já que a produção das células de defesa estaria prejudicada e haveria a perda da filtragem sanguínea. O auto-implante esplênico parece constituir a única alternativa para preservação de tecido esplênico após esplenectomia total (MALAGÓ, 2007). Vários autores relatam que fragmentos de baço implantados no omento maior apresentam sucesso na regeneração tecidual. Entretanto, a literatura revela experimentos com diferentes tempos de regeneração tecidual, visto que após 7 dias os implantes apresentam porções do tecido com indicações de atividade regenerativa, mas sem formação de folículos linfóides. Por outro lado, os implantes tardios, acima de 28 dias pós-cirúrgico, revelam semelhança importante com o tecido esplênico normal, com presença de polpa vermelha e formação de pequenos folículos linfoides (MARQUES, 2004). O fator tempo torna-se um critério importante no desenvolvimento de experimentos com o autotransplante de baço. A medula óssea é reconhecida por ser um importante órgão hemocitopoético, pois possui células progenitoras, chamadas de células-tronco, com grande potencialidade e capacidade de auto-renovação (PETROIANU, 2003). Uma das técnicas in vivo consiste na injeção de células da medula óssea de camundongos doadores normais em camundongos receptores cujos órgãos hemocitopoéticos foram destruídos por radiação. As células-tronco transplantadas desenvolvem colônias de células hemocitopoéticas no baço dos camundongos receptores. Esta técnica de transplante de medula óssea poderia estimular a regeneração do tecido esplênico implantado (MALAGÓ, 2007). O trabalho tem como objetivo avaliar a regeneração do tecido esplênico reimplantado no omento maior de ratos a partir da aplicação endovenosa de medula óssea.

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