O luto neonatal e suas consequências psicológicas: Uma análise do filme pieces of a woman
Resumo
A morte neonatal é um evento no qual nenhuma família quer ou espera vivenciar,
por esse motivo a elaboração do luto e a ressignificação da vida após a perda se torna algo
extremamente complexo. Existem muitas consequências psicológicas que a morte de um bebê
pode desenvolver nos pais. Esse artigo irá apresentar principalmente as consequências da
perda na mãe, que constrói a identidade materna e idealiza a vivência com esse bebê desde a
confirmação da gestação. Desta forma, será abordado o luto com uma visão de alguns autores
e pesquisadores da área, passando pelo luto neonatal e suas prováveis consequências e
seguido de uma análise de cenas do filme Pieces Of a Woman que nos apresenta uma visão
prática de como a perda neonatal pode desencadear uma série de conflitos psíquicos e nesse
sentido a importância do acompanhamento psicológico nas situações de perda.
Texto completo:
DOI 10.29327/2405740.12.1-3Referências
ARRAIS, A. R. & MOURÃO, M. A. (2013). Proposta de atuação do psicólogo hospitalar em maternidade e UTI neonatal baseada em uma experiência de estágio. Revista Psicologia e Saúde. 5(2). (pp. 152-164).
BARTILOTTI, M. R. M. B. (2007). Intervenção Psicológica em Óbito Fetal. In F.F. Bartoletti (Org). Psicologia na prática obstétrica: abordagem interdisciplinar. São Paulo: Manole.
BEAUMORD, F. S. (2016). Obstetrícia: uma clínica para além do nascimento. In L.C. Santos, E.M.F. Miranda & E.L Nogueira (Org) Psicologia, Saúde e Hospital: contribuições para uma prática profissional. Belo Horizonte. Ed Artesã.
BENINCASA, M., FREITAS, V. B., ROMAGNOLO, A. N., JANUÁRIO, B. S. & HELENO, M. G. V. O pré-natal psicológico como um modelo de assistência durante a gestação. Rev. SBPH 22(1).
BLACK, E. I. (1998). Os Rituais e o Processo de Elaboração. In Walsh, F. (1998) Morte na família: sobrevivendo a perdas. Porto Alegre: Artmed.
BOWLBY, J. (1998) Apego e perda: tristeza e depressão. 3. (2ª ed.). São Paulo. Martins Fontes.
BRAGA, N.A & MORSCH, D. S. Quando o bebê morre. In: MOREIRA, MEL., BRAGA, N.A & MORSCH, D. S., orgs. Quando a vida começa diferente: o bebê e sua família na UTI neonatal [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003. Criança, Mulher e Saúde collection, pp. 157-169. ISBN 978-85-7541-357-9.
BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2005). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde.
BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2009). Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. (2ª ed.). Brasília: Ministério da Saúde.
BROMBERG, M. H. P. F. (2000). A psicoterapia em situações de perdas e luto. Campinas: Ed Livro Pleno.
FRANCO, M. H. P. (2012). Crises e desastres: a resposta psicológica diante do luto. O Mundo da Saúde. São Paulo- 36 (1) 54-58.
FREITAS, N. K. (2000). Luto materno e psicoterapia breve. São Paulo. Ed Summus.
GILMAN, S. M. D. & WINANS S. S. (1984). Manter e Gatz: Elementos fundamentais de Neuroanatomia e Neurofisiologia. São Paulo: Editora Manole Limitada.
LEMOS, L. F. S. & CUNHA, A. C. B. (2015). Concepções sobre morte e luto: experiência feminina sobre a perda gestacional. Psicologia Ciência e Profissão. (pp. 1120-1138).
MALDONADO, M. T. (2017). Psicologia da Gravidez: Gestando pessoas para uma sociedade melhor. São Paulo: Ideias & Letras.
MELO, C. T. V. & VAZ, P. R. G. (2019). Perda gestacional e neonatal, um sofrimento como outro qualquer. Em Pauta nas pesquisas de comunicação. 13(2). (pp. 91-112).
PEREIRA, M. U. L., GONÇALVES, L. L. M., LOYOLA, C. M. D., ANUNCIAÇÃO, P. S., DIAS, R. S., REIS, I. N., PEREIRA, L. A. S. & LAMY, Z. C. (2017). Comunicação da notícia de morte e suporte ao luto de mulheres que perderam filhos recém nascidos. Sociedade de Pediatria de São Paulo. Zeppelini Publishers. http://dx.doi.org/10.1590/1984-0462/;2018;36;4;00013
SOUSA, L. E. E. M. (2016). O processo de luto na abordagem gestáltica: contato e afastamento, destruição e assimilação. IGT na Rede. 13(25). (pp. 253-272). Recuperado em 04 de julho de 2021, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25262016000200006&lng=pt&tlng=pt.
SOUZA, C. P & SOUZA, A. M. (2019). Rituais Fúnebres no Processo do Luto: Significados e Funções Psicologia: Teoria e Pesquisa. https://dx.doi.org/10.1590/0102.3772e35412
WALSH, F. (1998). Morte na família: sobrevivendo a perdas. Porto Alegre: Artmed.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
NÚCLEO DE PESQUISA INSTITUCIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ - FEPI
Av. Dr. Antônio Braga Filho 687 - Varginha - Itajubá - CEP – 37501-002
Tel.(35) 3629-8400
Revista Científic@ Universitas - ISSN Eletrônico: 2175-4020