Tumor venéreo transmissível nasal em cão – Relato de caso

Resumo

A incidência do Tumor venéreo transmissível está relacionada ao índice de desenvolvimento de determinada região. Na cidade de Marabá, Pará, Brasil foi atendido na Clínica Veterinária Casa da Ração dia 17 de outubro de 2016 um cão com o nome de Pretinho, macho, SRD, de pelagem preta, 2 anos de idade e pesando 11,9 kg. Durante o exame físico o animal apresentava-se alerta, suas mucosas estavam hipocoradas com TPC de 1 segundo, temperatura de 38,5°C, frequência cardíaca (FC) de 112 bpm, apresentando bulhas normorrítmicas e normofonéticas. Á frequência respiratório (FR) de 40 mpm, presença de dispnéia e aumento de volume na região nasal, medindo aproximadamente 2,5 cm de diâmetro, aspecto firme e aderido aos tecidos subjacentes. Foi realizada colheita de material para exame citopatológico, através de aspirado por agulha fina. O método de coloração utilizado foi o panótico rápido. À leitura da lâmina foi observada presença de células redondas, grandes com microvacúolos citoplasmáticos, caracterizando o diagnóstico citopatológico em tumor venéreo transmissível (TVT). Foi prescrito ao animal o antibiótico Amoxicilina e clavulanato de potássio e sessões quimioterápicas constituíram-se em cinco aplicações de sulfato de vincristina além de medicação complementar para amenizar os efeitos colaterais da quimioterapia, foram eles metoclopramida, ranitidina, dexametasona e furosemida. O sulfato de vincristina constitui indicação eficaz para o tratamento de TVT, além disso, a inclusão do diagnóstico diferencial para TVT extragenital.