A Agressividade Infantil de acordo com as Abordagens Psicoterapêuticas

Camila Thaynara dos Santos, Luara Cristina Custódio, Thayná Caroline de Lima Branco, Yasmin Katheline Mendonça, Taciane Castelo Branco Porto

Resumo


A palavra agressividade deriva do latim “agressione” e pode ser compreendida como dinamismo, energia e força, ou condutas hostis, destrutivas e fixadas. A segunda definição correlaciona-se aos conflitos humanos, e as condutas infantis disfuncionais podem ser compreendidas a partir deste prisma. A etiologia destes comportamentos é diversa, podendo ser percebida a partir da relação entre processos inatos, contingências, relações familiares e tentativa de expressão. As abordagens psicoterapêuticas, Psicanálise, Cognitiva-Comportamento, e Fenomenológico-Existencial, explicam a agressividade na infância relacionando-a com o desenvolvimento biopsicossocial. Além disso, o comportamento lúdico-agressivo é considerado por autores como uma forma de canalizar os comportamentos hostis, bem como promover o amadurecimento emocional. O objetivo do trabalho foi clarificar tais diferenças e semelhanças entre as visões das abordagens da Psicologia acerca do constructo agressividade infantil; além disso, compreendemos a relação entre o desenvolvimento infantil, influência do ambiente e origens de comportamentos considerados disfuncionais, utilizando-se de metodologia exploratória e qualitativa. A agressividade infantil é um processo inerente ao amadurecimento infantil, manifestando-se por meio de atitudes. As abordagens psicoterapêuticas trazem a importância da relação com o meio social e figuras relevantes para o desenvolvimento de tais atitudes; além disso, demonstram a relevância de processos internos no desenvolvimento da agressividade.


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