AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE PÓLEN APÍCOLA (Apis mellifera)

Lucas Nicolai, Paulo Roberto Souza Rocha Junior

Resumo


O pólen é o gameta masculino com cerca de 50 μm, responsável por fecundar os óvulos florais, formando as sementes das espécies vegetais mais evoluídas. Ele é produzido nas anteras, situadas no final dos estames, o órgão sexual masculino das flores. Já o pólen apícola, nada mais é do que cargas de pólen vegetal resultantes do processo de coleta pelas abelhas que com sua saliva aglutinam os grãos de pólen para transportá-los para a colmeia onde servirão como fonte de nutrientes à todas as abelhas(VASCONCELOS, 2009). Observou-se que, além da saliva, os grãos de pólen são misturados com néctar e secreções das glândulas hipofaringeanas, como as enzimas α e β-glicosidase, tornando-os diferentes dos que são colhidos diretamente das plantas (MENEZES et al., 2010). Este produto vem conquistando cada vez mais o mercado de produtos naturais como complemento nutricional, porém pouco se conhece em nossa literatura sobre sua inocuidade apesar desse fator ser importante se tratando de um alimento. O pólen apícola normalmente passa por processo de secagem com temperatura de até 42ºC, que é considerada branda porque permite o crescimento microbiano, podendo se tornar um veículo de transmissão de doenças de origem alimentar (SANTOS et al., 2010). Este trabalho teve como objetivo verificar a presença ou ausência de microbiota patógena no pólen apícola comprado no comércio de alguns municípios dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Ceará.

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