ESTUDO IN VITRO DE HIDROGEIS pHEMA PARA LIBERAÇÃO PROLONGADA DE DICLOFENACO DE SÓDIO

Cláudia do Carmo Macedo, Fabrícia Fernandes Gonçalves, Sandra Aparecida Martins e Silva

Resumo


O poli (2- hidroxietilmetacrilato) – PHEMA é um polímero sintético aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) que tem despertado interesse por ser atóxico, hidrofílico e biocompativel e vêm sendo estudado para aplicações em sistemas de liberação controlada de drogas. Esses sistemas poliméricos são desenvolvidos para liberarem o fármaco gradualmente, mantendo as concentrações no local de ação dentro dos níveis terapêuticos, por períodos de tempo prolongados e oferecem vantagens como: maior eficácia terapêutica, diminuição significativa da toxicidade, natureza e composição dos veículos variada, administração segura e eficiente e maior colaboração do paciente. Essa tecnologia tem sido direcionada para o desenvolvimento de novas formulações farmacêuticas, especialmente para compostos como o diclofenaco, com o objetivo de reduzir os efeitos colaterais. O diclofenaco é um antiinflamatório não-esteroidal (AINE) utilizado na prática médica devido ao seu efeito anti‐pirético, analgésico e anti‐reumático. Apresenta atividade farmacológica através da inibição das isoenzimas ciclooxigenase- 1 ( COX- 1) e ciclooxigenase-2. Acredita-se que a inibição da COX- 1 seja responsável pelos efeitos indesejados sobre a mucosa gástrica que incluem: irritação, sangramento, ulceração e perfuração da parede gastrintestinal. Uma alternativa terapêutica para contornar esses entraves é o desenvolvimento de técnicas de modulação de drogas através da pele, já que com essa via os fármacos podem ser direcionados para uma ação local ou sistêmica, de modo a evitar danos à mucosa gastrintestinal e com isso aumentar a adesão do paciente à terapia. O projeto de trabalho se fundamenta na caracterização os hidrogeis pHEMA/diclofenaco de sódio, através de técnicas analíticas como a Espectrofotometria UV-vis,  Potenciometria, pH, Condutividade e finalmente a liberação controlada “in vitro” do diclofenaco de sódio. O projeto será realizado na FEPI (Fundação de ensino e pesquisa de Itajubá), com o auxilio dos laboratórios de química e farmacotécnica.O procedimento in vitro para o estudo de permeação cutânea geralmente ocorre pela difusão do fármaco por gradiente de concentração, através da membrana, para uma solução receptora onde será realizada a determinação analítica do conteúdo de fármaco permeado ao longo do tempo. A descrição da difusão envolve um modelo matemático, denominado lei de Fick da difusão, que usa uma constante denominada coeficiente de difusão, através de dados experimentais. Acredita-se que a permeação cutânea observada in vitro reflita os aspectos determinantes do processo in vivo, na maioria dos casos, e possa ser utilizada para determinar a disponibilidade relativa de produtos dermatológicos.

 

 

Palavras-chave: Estudo in vitro. Sistemas de liberação controlada. Transdérmico.


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